Arquivos do mês: outubro de 2012
Fotos no Blog Tecendo a Palavra
Olá pessoal,
Bom, estamos adicionando conteúdo ao nosso blog, e vocês também podem contribuir enviando suas fotos dos eventos da escola (como Dia das Mães, Festa Junina) para nós postarmos aqui.
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Até a próxima!
Centenário Jorge Amado – Biografia de Jorge Amado
Biografia – Jorge Amado
(10 de outubro de 1912 – 6 de agosto de 2001)
A solução dos problemas humanos terá que contar com a literatura, a musica, a pintura, enfim com as artes.
O homem necessita de beleza como necessita de pão e de liberdade. As artes existirão enquanto o homem existir sobre a face da terra. A literatura sera sempre uma arma do homem em sua caminhada pela terra, em sua busca de felicidade.Jorge Amado

Jorge Amado foi eleito para a cadeira número 23 da ABL em 1961
Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do “coronel” João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi com apenas um ano para Ilhéus, onde passou a infância. Mudou-se para Salvador, onde passou a adolescência e entrou em contato com muitos dos tipos populares que marcaria sua obra.
Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no “Diário da Bahia”, época em que também escreveu na revista literária “A Luva”.
Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela “Lenita”, escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram “O País do Carnaval” (1931), “Cacau” (1933) e “Suor” (1934).
Jorge Amado bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro (1935), mas nunca exerceu a profissão de advogado. Em 1939, foi redator-chefe da revista “Dom Casmurro”. De 1935 a 1944, escreveu os romances “Jubiabá”, “Mar Morto”, “Capitães de Areia”, “Terras do Sem-Fim” e “São Jorge dos Ilhéus”.
Em parte devido ao exílio no regime getulista, Jorge Amado viajou pelo mundo e viveu na Argentina e no Uruguai (1941-2) e, depois, em Paris (1948-50) e em Praga (1951-2).
Voltando para o Brasil durante o Segunda Guerra Mundial, redigiu a seção “Hora da Guerra”, no jornal “O Imparcial” (1943-4). Mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário “Hoje” (1945). Anos depois, no Rio, participou da direção do semanário “Para Todos” (1956-8).